Não vou entrar aqui no mérito das provas que condenaram o ex Governador Fernando Freire na operação Garfanhoto, meu objetivo é outro. No meio político (acompanho desde 2001) uma das coisas que mais tenho nojo e abomino é a tal da ingratidão. Muitos que hoje ocupam cargos públicos são devedores ao Homem alto de cabelo grisalho, meio desengonçado e de voz grossa. A derrota para Wilma em 2002 enterrou no ostracismo uma das grandes forças políticas de articulação do nosso Estado. E como dizem por ai: A gente só vale o que tem. Sem cargos públicos e condenado por vários crimes, muitos dos amigos afáveis que batia nos ombros o abandonaram. Um dos episódios marcantes aconteceu recemente no Palácio Frei Miguelinho quando um vereador saiu pela porta dos fundos do seu gabinete para não o receber. Ora, Fernando Freire foi o responsável direto pela sua vitória no ápice de sua vida pública. São pessoas que talvez só deem o devido respeito depois de sua morte. Mas a quem lhe deve gratidão, a vida os cobrará (ou já está cobrando) com juros e correção monetária.
Desaparecido desde a última quinta-feira, o soldado Herbert foi encontrado numa sala desativada do prédio da antiga 1ª Companhia. O militar foi encontrado ontem a tarde, o ITEP e a polícia civil foram acionadas. As primeiras informações dão conta de que pode ter sido um mal súbito. Ele estava deitado, sem perfurações de qualquer tipo e sem resíduos de drogas ou venenos no local. Herbert estava usando a sala do antigo prédio, sem autorização dos superiores, como sua casa. Ele era morador do quartel, o chamado "mexilhão crônico". Segundo os peritos anteciparam, pelo estado de putrefação do corpo, o soldado estaria morto desde a noite de quarta para quinta da semana passada. Amigos do militar relataram que ele andava muito angustiado pelo fato de não ter obtido sucesso num concurso interno para cabo. Ficou triste, mas que não seria motivo para tirar a própria vida. "Ele fez a prova na minha sala, terminou rapidinho, em torno de meia hora. Parecia que não tava nem aí. Por
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